Arquétipos na storytelling da saúde corporativa – P. 2

Na primeira parte de nosso artigo sobre os arquétipos principais da storytelling, analisamos as características dos arquétipos herói, mentor e sombra. Conseguimos perceber que cada um deles possui características diferentes, desempenham papéis distintos na trama, e que a personalidade de cada um fará o participante sentir afeição ou desprezo por ele. Nesta segunda parte do artigo, exploraremos os quatro últimos arquétipos principais da storytelling, citando suas características principais; afinal, uma boa história não é feita apenas de mocinho e bandido.
 arquetipos-parte-2Guardião de limiar:
Este arquétipo é bem complexo e possui um formato diversificado, pois pode ser apresentado na forma de personagem ou de situação. O guardião do limiar é um personagem/situação que é um empecilho para o herói partir para a aventura; sua função é dificultar que o herói abandone sua vida comum para se aventurar na história. São muitas vezes temores e angústias que o herói apresenta ao longo de sua trajetória; é preciso muita coragem e determinação para enfrentar esta barreira, sendo esta uma das primeiras que ele encontrará na história. Os sombras, diferente dos guardiões, são os grande vilões que devem ser derrotados para vencer a luta contra um ambiente não saudável na sua empresa, mas para chegar até eles é necessário algumas estratégias para combate-los de frente. Para isso, primeiro é necessário transpor “os guardiões”, que na verdade são as etapas de finais de implementação de um programa in company. Neste momento, colocar-se no lugar de quem vive naquele ambiente e exergar corretamente as resistências enfrentadas, como, falta de cultura de saúde na empresa, líderes não engajados, um mapa de estratificação da saúde dos funcionário para eleger prioridades, ouvir feedback dos próprios colaboradores, são elementos essenciais para passagem do limiar e trilhar a empresa num caminho de mudança para de estilo de vida na medida certa.
 
Arauto:
Apresenta a necessidade de mudança, sendo uma espécie de mensageiro dentro da história; se apresenta tanto como um personagem quanto um elemento/objeto. O conteúdo de sua mensagem revelará o chamado para o herói deixar algo para trás em busca de aventura; todo chamado pressupõe um abandono. O arquétipo arauto tem a nobre função de avisar o herói de que sua hora já chegou, e despertá-lo para a ação, para sua missão. É importante observar que o arquétipo arauto tem uma função muito clara dentro do storytelling, e que muitos recursos podem ser usados para tornar este arquétipo bem marcante. Pensando na saúde corporativa, o arauto se apresenta quando um ou mais dos fatores a seguir se destacam e chamam a atenção dos gestores para mudança no cenário da empresa: são eles o engajamento entre os funcionários, diminuição de turnover, absenteísmo, presenteísmo, sinistralidade e principalmente produtividade (fazer mais com menos).
 
Camaleão:
Como seu nome sugere, este arquétipo tem um lado misterioso, pois não sabemos ao certo quais são suas reais intenções, e onde ele está dentro do conflito travado. O arquétipo camaleão lhe deixará em dúvida acerca de qual lado está; por ora pode se encontrar ao lado do herói, ao mesmo tempo em que trabalha para derrota-lo, ou simplesmente desempenha um papel maléfico, para finalmente poupar o herói da morte. Com certeza, este arquétipo apresenta muitas possibilidades de ações, e deixará seus participantes eufóricos com o seu destino. Acreditamos que esse seja o grande arquétipo representante do diferencial da nossa metodologia em programas de saúde In Company.
O uso Gamification ou Gamificação, permite a aplicação de estratégias, regras ou “economia do game”, em desafios, jogos, competição, coorperação, para tornar ações teoricamente simples da rotina do colaboradores em atividades engajadoras, e ao mesmo tempo capaz de criar um mistério a cada fase, pois carrega com si um suspense do mundo dos games para dar mais emoção ao programa de saúde nas empresas. A cada empresa, game, grupos e disputa que presenciamos em ambientes corporativos, vivenciamos novas experiencias e novidades surpreendentes… definitivamente são estratégias/táticas de transformação que alteram os estágios de comportamento das pessoas em relação ao seu estilo de vida sem que elas percebam.
 
Pícaro:
Dentre os arquétipos citados, talvez este seja o mais trabalhoso para construir, pois sua função é marcante e ao mesmo tempo discreta. O arquétipo pícaro é um personagem que tem como função trazer a realidade á tona, com pitadas de humor; ele irá nos mostrar as semelhanças que nos unem, irá tirar “sarro” de pessoas que se julgam muito superiores aos outros, e nos dará a sensação de leveza que toda história precisa ter em certos momentos. Assim, o pícaro irá balancear a história com trama forte, apresentando cenas nas quais o participante poderá relaxar mais; a história não fica tão pesada.
Os pícaros também se referem a nossa metodologia, mais específicamente aos elementos atribuidos ao game para interagir com os participantes. Seja nas atividades de upload de fotos onde os calaboradores compartilham as tarefas semanais, muitas vezes engraçadas pela criatividade dos participantes, vídeos mostrando suas experiências, dissertações contando seus depoimentos, respostas de quiz para certificar sua absorção de conhecimento ou a participação nas comunidades dividindo suas vitórias, derrotas ao longo da trilha da mudança de hábito em saúde.
Com os 7 arquétipos principais apresentados, agora fica mais fácil entender como funcionam tais personagens dentro do storytelling de um programa de saúde Gamificado In Company; você está elaborando personagens para seu game e precisa de mais ideias? Ainda sente dificuldade? Entre em contato conosco ! Nosso time está pronto para lhe ajudar a montar o programa de saúde perfeito para sua empresa!