Como emagrecer rápido: remédios e cirurgias são as melhores opções?
A promessa de emagrecer rápido é tentadora, mas será que recorrer a cirurgias e medicações é o melhor e mais sustentável caminho?
Existem muitas formas de emagrecer, mas nem todas são saudáveis ou realmente consertam o problema. Na ânsia de saber o que fazer para emagrecer rápido, você pode escolher caminhos que parecem eficazes no curto prazo, mas que tem efeitos colaterais que não devem ser desprezados.
Os remédios utilizados para emagrecer sempre causam interesse em quem faz dieta e não vê resultados. Eles podem parecer uma solução interessante para emagrecer rápido, afinal, quem não conhece alguém que tomou remédios por um período e de fato perdeu peso?
Outra intervenção cada vez mais buscada é a cirurgia bariátrica. Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas cresceu 84,73%. A cirurgia pode parecer a melhor opção para quem deseja emagrecer de vez, mas será que é mesmo?
Siga conosco no post que vamos explicar quais são os remédios mais utilizados para emagrecer, suas reais indicações e efeitos colaterais, o motivo que leva tantas pessoas a buscarem a cirurgia bariátrica e o que você deveria saber antes de realizar esse procedimento.
Como bônus ainda falaremos quais são os principais erros de quem quer emagrecer e como corrigi-los!
Remédios para emagrecer rápido
Emagrecer de forma tradicional, com dieta, exercícios e mudança de hábitos pode aparentar ser uma opção mais difícil por ter muitas etapas, planejamento e regularidade. Em função disso, os remédios parecem ser uma opção mais simples e imediata.
Porém, muitos dos remédios utilizados popularmente não são indicados para emagrecer, e sim têm o emagrecimento como efeito colateral. Os que realmente tem como mecanismo principal a perda de peso, apresentam recomendações bastante específicas.
Vamos conhecer quais são os principais remédios utilizados para emagrecer?
1. Victoza
Para que serve? Victoza é um medicamento para tratar diabetes mellitus tipo 2 quando a mudança de alimentação e a prática de exercícios já não são suficientes para controlar seu nível de açúcar no sangue.
Como funciona? O princípio ativo (liraglutida) é responsável por se ligar ao receptor de GLP-1*, estimulando a liberação de insulina pelo pâncreas. A liraglutida também ajuda a diminuir a velocidade da passagem do alimento pelo estômago, o que ajuda a prolongar a sensação de saciedade durante e logo após uma refeição. Em função dessa última característica é que este medicamento tem sido buscado por quem deseja emagrecer.
Quais são os efeitos colaterais? Entre os mais comuns estão a náusea (principalmente durante e após exercício físico), diarréia, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), dor de cabeça, vômito, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, constipação, gases, infecção das vias aéreas superiores, frequência cardíaca aumentada, sensação de cansaço e aumento das enzimas pancreáticas.
*GLP-1 é um hormônio peptídeo semelhante ao glucagon, que tem como função diminuir a velocidade do esvaziamento gástrico e aumentar a liberação de insulina quando há presença de glicose. Os medicamentos que se ligam ao receptor de GLP-1 recebem o nome de agonistas do receptor do GLP-1, porque geram a mesma resposta que o GLP-1 geraria.
2. Saxenda
Para que serve? Para controle de peso em adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) de:
• IMC de 30 Kg/m2 ou mais (obeso – muito acima do peso) ou;
• IMC de 27 Kg/m2 ou mais (sobrepeso) com problemas de saúde relacionados ao peso (como diabetes, pressão arterial elevada ou níveis anormais de gorduras no sangue).
O Saxenda só é indicado quando o paciente já está seguindo uma dieta e praticando exercícios físicos.
Como funciona? O princípio ativo do Saxenda também é a liraglutida, que se liga ao receptor de GLP-1, majoritariamente presente no cérebro. A ligação da liraglutida no receptor de GLP-1 garante o controle do apetite, diminuindo a ingestão de alimentos e consequentemente reduzindo o peso.
Quais são os efeitos colaterais? Os efeitos muito comuns são a náusea, vômito, diarreia e constipação, principalmente nas primeiras semanas de uso, e a perda de apetite. Os efeitos comuns são a indigestão (dispepsia), inflamação gástrica (gastrite), desconforto gástrico, dor na região superior do estômago, azia, flatulência, eructação, boca seca, sensação de fraqueza ou cansaço, paladar alterado, tontura, cálculo biliar, reações no local da injeção (como hematoma, dor, irritação, coceira e erupção cutânea), hipoglicemia e aumento de enzimas pancreáticas, como lipase e amilase.
3. Ozempic
Para que serve? Para tratar pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2 não controlada como esperado após dieta e exercícios físicos.
O Ozempic pode ser usado sozinho, se sua glicemia não for bem controlada somente com dieta e exercícios e você não puder usar metformina, ou com outros medicamentos para diabetes quando eles não são suficientes para controlar seus níveis glicêmicos.
Mesmo durante o tratamento com Ozempic, é necessário seguir controlando a dieta e praticando exercícios físicos.
Como funciona? A semaglutida é o princípio ativo do Ozempic, que também vai ligar-se ao receptor de GLP-1, principalmente no pâncreas e no cérebro. Essa ligação ocasiona a redução da glicose no sangue (chamada de glicemia), estimulando a liberação de insulina para captar essa glicose livre no sangue. A semaglutida também auxilia a diminuir a liberação do hormônio glucagon quando a glicemia é alta. Outro efeito que ocorre é a perda de apetite e consequente redução de peso.
Quais são os efeitos colaterais? Os efeitos colaterais mais comuns são as náuseas e diarréia, que tendem a diminuir ao longo do tempo. Entre os comuns estão o vômito, hipoglicemia, indigestão, inflamação do estômago (gastrite), refluxo ou azia (DRGE), dor e inchaço no abdômen, constipação, arrotos, cálculo biliar, sensação de tontura, sensação de cansaço, perda de peso, perda de apetite, gases e aumento de enzimas pancreáticas (como lipase e amilase).
4. Sibutramina
Para que serve? Para auxiliar na perda de peso de adultos obesos com IMC acima de 30kg/m², junto com outros tratamentos como a dieta e o exercício físico.
Como funciona? O mecanismo consiste em inibir a recaptação da noradrenalina, serotonina e dopamina. Isso significa que a sibutramina inibe o transporte dessas substâncias para dentro das células, de forma que uma quantidade maior delas continue agindo e realizando seus efeitos.
Quem não deve tomar? A sibutramina é um medicamento com tarja preta, portanto as contraindicações são bastante relevantes e abrangem estes grupos:
- Pacientes com histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos 1 outro fator de risco, isto é, hipertensão controlada por medicação, dislipidemia, fumantes e outras condições;
- Pacientes com história de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular (AVC ou TIA);
- Pacientes com hipertensão (pressão alta) controlada inadequadamente (pressão acima de 145/90mmHg);
- Pacientes com história ou presença de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia;
- Pacientes recebendo outros medicamentos de ação no cérebro para a redução de peso ou tratamento de transtornos psiquiátricos;
- Pacientes recebendo inibidores da monoaminoxidase. É recomendado um intervalo de pelo menos duas semanas após a interrupção dos IMAOs antes de iniciar o tratamento com sibutramina;
- Pacientes com IMC menor que 30 kg/m2;
- Crianças, adolescentes e idosos acima de 65 anos.
Quais são os efeitos colaterais? Os efeitos colaterais mais comuns são a constipação, boca seca e insônia. Entre os comuns, estão a taquicardia (aumento da frequência cardíaca), palpitações, aumento da pressão arterial/hipertensão, vasodilatação (vermelhidão, ondas de calor), náuseas, piora da hemorroida, delírios/tonturas, parestesia (sensações na pele como frio, calor, formigamento, pressão), dor de cabeça, ansiedade, sudorese (suor intenso) e alterações do paladar.
5. Orlistate
Para que serve? Medicamentos com o orlistate como princípio ativo são indicados para o tratamento de pessoas com sobrepeso ou obesidade, incluindo aquelas com fatores de risco associados à obesidade (como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e outras) em conjunto com uma dieta com baixa quantidade de calorias.
Como funciona? O orlistate atua nas enzimas que digerem as gorduras, impedindo-as de realizar sua atividade. Dessa forma, até 30% da gordura ingerida em uma refeição é eliminada pelo intestino sem ser absorvida pelo organismo. Para que o orlistate seja eficaz, o medicamento deve ser ingerido junto com as refeições.
Quais são os efeitos colaterais? Os efeitos colaterais mais comuns são perdas ou evacuações oleosas, flatulência com perdas oleosas, urgência para evacuar, aumento das evacuações, desconforto/dor abdominal, flatulência, fezes líquidas, infecções do trato respiratório superior, gripe, cefaléia e hipoglicemia. Entre as reações comuns, se tem incontinência fecal, fezes amolecidas, desconforto/dor retal, distúrbios dentais ou gengivais, infecções do trato respiratório inferior, irregularidades menstruais, ansiedade, fadiga, infecção urinária e distensão abdominal.
6. Belviq
Para que serve? O princípio ativo do medicamento é a lorcasserina, que pode ajudar a perder peso e manter o peso baixo. É indicado para adultos obesos ou adultos com sobrepeso que também têm problemas médicos relacionados ao peso. Na bula do medicamento, recomenda-se a associação do mesmo a uma dieta com calorias reduzidas e prática aumentada de atividade física.
Como funciona? Não se sabe exatamente o mecanismo pelo qual a lorcasserina auxilia na perda de peso, mas acredita-se que a mesma atue em receptores específicos do cérebro, diminuindo o consumo de alimentos e aumentando a sensação de saciedade.
Quais são os efeitos colaterais? Os efeitos colaterais do Belviq são extensos. As reações mais comuns são dor de cabeça, baixa quantidade de açúcar no sangue em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, infecção do trato respiratório superior (nariz, garganta e traqueia), resfriado, dor muscular e óssea e dores nas costas.
Entre as reações comuns, observou-se vômitos, diarreia, constipação, boca seca, cansaço, infecção do trato urinário, visão embaçada, tosse, dor de garganta, tontura, comprometimento cognitivo, sonolência, inchaço da pernas, inflamação gastrointestinal, agravamento da diabetes mellitus em pacientes com diabetes tipo 2, espasmos musculares e depressão.
O Belviq também pode ocasionar efeitos colaterais graves, como:
- Aumento da prolactina, que pode ocasionar produção de leite em homens e mulheres;
- Batimento lento do coração;
- Alterações de atenção ou memória;
- Problemas mentais como alucinações, euforia e dissociação;
- Depressão ou pensamentos suicidas;
- Diminuição na contagem de células do sangue;
- Reações do tipo Síndrome de Serotonina ou Síndrome Neuroplética Maligna;
- Doença valvular cardíaca;
- Priapismo.
Um efeito que a maior parte dos medicamentos ocasiona é a perda de massa muscular. Ao promover a perda de peso, não é apenas a gordura que vai embora: os músculos também. A perda de massa muscular dificulta o desempenho nos treinos, diminuindo a capacidade física, a motivação e a aderência.
Utilizar medicamentos para emagrecer não exclui a necessidade de se manter fisicamente ativo e se atentando à alimentação adequada. Portanto, o ideal é que não exista nenhuma condição atrapalhando a correta execução dos treinos.
Outro problema comum entre quem faz uso de medicamentos para emagrecer rápido é a sensação de enjoo durante e após o exercício físico. Junto com a perda muscular, pode ser um fator decisivo para o comprometimento da resistência e bom desempenho nos treinos.
Os remédios são a melhor opção para emagrecer rápido?
Alguns medicamentos só são recomendados após tentativas menos invasivas, como alimentação e exercícios, que são eficientes na redução do peso e podem melhorar as comorbidades associadas, como a diabetes e algumas doenças cardiovasculares. Ou seja, se os medicamentos não são a primeira alternativa para pessoas com complicações mais sérias como a obesidade e o diabetes, por que seriam a primeira alternativa para você?
Se estivermos falando de pessoas obesas, a obesidade é uma condição multifatorial e deve ser tratada como tal. O tratamento da obesidade não é feito com uma estratégia isolada, é necessária uma série de abordagens para que a perda de peso ocorra e seja eficaz.
Como você viu, mesmo os medicamentos que são indicados para perda de peso incluem na bula que é necessário seguir uma dieta com redução calórica e praticar exercícios físicos regularmente. Nesse sentido, eles servem para complementar o tratamento, não substituir a dieta e exercícios.
Os medicamentos só devem ser tomados quando houver indicação médica para tal, após avaliação precisa e individualizada. Como você viu, nem todos os medicamentos comumente utilizados para emagrecer são fabricados com essa finalidade. Alguns são indicados para tratamento de diabetes e acabam sendo utilizados erroneamente para perder peso.
O melhor método é aquele que é indicado para você por um especialista. Não esqueça: pedir para um médico recomendar uma cirurgia ou remédio específicos que você mesmo decidiu que quer fazer ou tomar não é o que nos referimos como indicação correta.
Se você tem sobrepeso, mas não tem nenhuma indicação real para tomar remédios e não possui comorbidades associados ao ganho de peso, a escolha fica ainda mais simples: será mesmo que recorrer a procedimentos invasivos e intervenções farmacológicas é a melhor saída?
Os remédios podem parecer uma solução caída do céu, mas você já pensou sobre o que fará quando você parar de tomar o medicamento? Você não vai tomar para sempre, e quando finalizar o tratamento não vai ter desenvolvido hábitos saudáveis de vida. Quando você parar de tomar, vai ter que se alimentar melhor e praticar exercícios para evitar o reganho de peso.
A pergunta aqui é: por que você vai esperar o final do tratamento com o remédio para passar a cuidar de você, se você pode começar as mudanças hoje mesmo?
“Mas eu já tentei de tudo para emagrecer e não consigo!”. Será que você tentou mesmo? Você se comprometeu a treinar com regularidade por pelo menos 6 meses? Você tentou se manter no planejamento alimentar, priorizando alimentos saudáveis e diminuindo os momentos de “fuga da dieta”?
Pense um pouco nessas perguntas que no final do texto te contaremos o que fazer para emagrecer rápido sem precisar recorrer a medicamentos sem indicação.
Cirurgia bariátrica para emagrecer rápido é uma boa ideia?
A resposta direta é: depende! Assim como no caso dos medicamentos, a cirurgia bariátrica também tem suas indicações específicas.
Muito se fala sobre o ganho de peso certo tempo após o procedimento, o que é uma realidade mesmo quando a cirurgia ocorre havendo indicação. A própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica adverte que o ganho de peso pode ocorrer se o paciente não se comprometer a manter hábitos saudáveis, como a alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos.
Se o que leva as pessoas a buscarem cirurgias sem ter recomendação real para tal é justamente a dificuldade em manter hábitos, de que forma elas conseguiriam construir um estilo de vida saudável após a cirurgia?
Quando devo fazer a cirurgia bariátrica?
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica definiu que a indicação deve ser feita após avaliação de alguns critérios:
- IMC
- Idade
- Doenças associadas
- Tempo de obesidade
Em relação ao IMC, as indicações são:
- IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades.
- IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades.
- IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença.
Para realizar o procedimento, é obrigatório que um endocrinologista constate que a obesidade do paciente em questão é intratável clinicamente, ou seja, quando a cirurgia é a única forma viável e eficaz no momento de fazer com que o indivíduo perca peso, visando a manutenção da saúde, não a estética.
Em relação à idade, para pacientes abaixo de 16 anos é necessário que se tenha uma avaliação multidisciplinar, além do parecer de 2 cirurgiões bariátricos. A família também precisa consentir com a operação e acompanhar o jovem em questão.
Entre 16 e 18 anos, se realiza o procedimento sempre que houver indicação pelos outros critérios e consenso entre a família e a equipe.
Já durante toda a fase adulta, não há restrição específica de idade. As restrições voltam a ocorrer quando o paciente tem mais de 65 anos, quando se torna necessária avaliação individual para analisar os riscos, a presença de comorbidades, os benefícios individuais da cirurgia e a expectativa de vida.
Quanto ao tempo da obesidade, para fazer a cirurgia é necessário ter IMC alto estável há pelo menos 2 anos. Ou seja, se você apenas ganhou peso e aumentou o IMC, entrando na classificação de obesidade, não é elegível para a realização do procedimento.
Além da obesidade, as comorbidades que são consideradas devem estar em faixa de risco e outras tentativas de tratamento convencionais devem ter sido realizadas previamente. A própria tentativa ineficaz de perda de peso por outras abordagens também é avaliada pelo cirurgião.
O que fazer para emagrecer rápido?
Você acabou de conhecer com detalhes as estratégias mais buscadas por quem quer emagrecer rápido: os remédios e a cirurgia bariátrica. Porém, por que não investir antes no que é eficaz para perder peso e não possui efeitos colaterais? Confira as dicas que preparamos para você!
Não seja imediatista
Quando falamos de o que fazer para emagrecer rápido, é comum que você pense que “rápido” quer dizer um intervalo curto como um ou três meses.
Mas nem tudo na vida é fácil assim, não é mesmo?
O segredo para emagrecer de forma eficaz é a constância e persistência. Assim como você não ganhou peso do dia para a noite, não vai perder dessa forma. Faça da sua saúde e objetivo as suas prioridades: comprometa-se a ir treinar assim como você se compromete a ir trabalhar ou a visitar seus amigos.
O mesmo vale para a alimentação. Se você se sente culpado após pedir delivery de fast food 4 vezes por semana e queria passar a comer bem, por que não tentar agora?
Você provavelmente não vai perder peso toda semana. É muito comum passar a semana “comendo certinho” e “suando muito na academia” para se pesar na sexta-feira, cheio de empolgação, e se deparar com o mesmo peso da semana anterior. Então, você se frustra e passa o final de semana sem limites e sem controle, comendo tudo, bebendo muito e não se movimentando – o que contribui para o ganho de peso, é claro. A solução? Não se pesar toda hora e se manter constante!
Quando você está ansioso demais para o resultado final, perde de apreciar cada passo da evolução. Afinal, se você pesa 100kg, não irá direto para os 80kg. Antes, você vai passar pelos 97, 94, 90… e cada passo dessa trajetória deve ser bem observado e comemorado!
Você deve dar importância ao processo, não apenas ao resultado. Se você atribuir todo o valor ao resultado final, terá dificuldade de se manter regular.
Comece pelo básico – e faça o básico bem feito
Por que “cortar o caminho” se você pode começar do jeito certo, no ritmo que você conseguir?
Comece aprendendo como se exercitar em casa para emagrecer, quantas vezes por semana você deve se exercitar e quais alimentos são aliados do emagrecimento.
Dê os primeiros passos: comece com uma atividade física que você consiga se manter treinando, saia da zona de conforto da sua alimentação, inclua mais frutas no seu dia a dia e diminua seu tempo sem se movimentar.
Comece da forma que você conseguir, seja se exercitando apenas duas vezes por semana ou deixando de comer doces industrializados apenas um dia na semana. Conforme você for mantendo a constância nos hábitos, se desafie a ir além.
Invista o dinheiro da cirurgia e remédios em acompanhamento de qualidade
Sozinho você só vai conseguir ir até certo ponto. Com o acompanhamento adequado, você se mantém mais focado, potencializa seus resultados e melhora seu desempenho.
Ao invés de gastar dinheiro com remédios ou cirurgia, invista em quem vai mudar sua vida e ajudar você a desenvolver e sustentar novos hábitos: uma nutricionista e um Personal Trainer.
Esses dois profissionais vão fazer o que você não consegue fazer sozinho: elaborar uma rotina de treino e alimentação tecnicamente pensada para atender às suas necessidades individuais, orientar corretamente a respeito da melhor forma de treinar e se alimentar, aprimorar seu plano de acordo com a sua evolução individual e superar os obstáculos junto com você.
Não esqueça que um estilo de vida saudável tem outros benefícios além da estética, e você só será capaz de observá-los quando aproveitar o processo e focar no que é sustentável e possível de manter no longo prazo.
Aqui no Studio Medina Plus nós direcionamos nossos esforços para ajudar pessoas reais a conquistarem seus objetivos e viverem uma vida mais plena. Saiba como fazemos isso e como você pode ser parte desse processo!
Glossário
Reunimos alguns termos que podem te ajudar a entender melhor o post, confira:
Insulina: hormônio responsável por permitir que a glicose circulante no sangue entre para as células.
Glucagon: hormônio com efeito contrário ao da insulina, ou seja, estimula a liberação de glicose das células para o sangue.
Glicose: fonte de energia presente majoritariamente em carboidratos (frutas, arroz, macarrão, batata, mandioca, pão, bolo etc).
Glicemia: nível de glicose circulante no sangue.
Noradrenalina: neurotransmissor que participa da regulação dos níveis de glicose no sangue, pressão sanguínea, humor, sono, batimentos cardíacos, entre outros.
Serotonina: neurotransmissor que participa da regulação do sono, da temperatura corporal, promoção do bom humor e da sensação de bem estar e melhora das funções cognitivas.
Dopamina: neurotransmissor do mesmo grupo da noradrenalina, está relacionada à regulação das emoções, humor, aprendizado, atenção e sensação de bem estar.